:

  • Homem Viveu Com Corpo Da Mãe Para Ficar Com Pensão


  • Filho viveu com o cadáver da mãe por seis anos e recebeu mais de R$ 950 mil antes de o golpe ser descoberto

Um homem está sendo investigado após a descoberta de que ele viveu com o cadáver mumificado de sua mãe por seis anos, a fim de continuar recebendo sua pensão. 

Segundo relatos, a mãe, identificada como Helga Maria Hengbarth, faleceu aos 86 anos, aproximadamente seis anos atrás.

No entanto, o filho informou aos vizinhos que ela havia retornado para sua terra natal, a Alemanha. Durante todo esse tempo, o homem teria continuado a receber os pagamentos da pensão de sua mãe, totalizando cerca de 156 mil libras esterlinas (R$ 964,4 mil).

A fraude veio à tona quando as autoridades verificaram os registros de Helga e constataram que ela não havia feito reclamações em seu cartão de seguro de saúde por anos, inclusive durante a pandemia de coronavírus.

Helga Maria Hengbarth faleceu aos 86 anos — Imagem: reprodução

Diante dessa suspeita, os bombeiros e a polícia invadiram o apartamento e fizeram a terrível descoberta do cadáver mumificado e decomposto de Helga em sua cama, envolto em um saco para cadáveres.

O filho de 60 anos, cuja identidade não foi divulgada, não estava em casa no momento da descoberta, mas posteriormente se entregou à polícia.

Os promotores ordenaram uma autópsia para determinar a causa da morte de Helga. Além disso, as autoridades estão investigando como o filho conseguiu reivindicar e receber a pensão de sua mãe durante os seis anos em que ela já havia falecido.

Caso Semelhante

Recentemente, na Holanda, um homem foi preso por guardar o corpo de seu pai em um freezer por cerca de 18 meses, alegando que não queria se despedir dele. O filho, de 82 anos, tomou essa decisão após seu pai, de 101 anos, falecer de causas naturais na cidade de Limburg.

Em entrevista à mídia local, o homem afirmou que não queria deixar seu pai partir, pois sentiria muito sua falta. Ele expressou o desejo de poder continuar conversando com ele, mesmo após sua morte.

A descoberta do corpo ocorreu depois que o médico da família demonstrou preocupação com a saúde do pai e comunicou às autoridades. Um porta-voz da polícia confirmou a ocorrência, afirmando que um corpo foi encontrado em uma residência na Mansholtstraat. Outro morador do local foi identificado como suspeito, mas ainda não foi preso.

Essa situação peculiar chamou a atenção e gerou repercussão na comunidade local, levando as autoridades a investigarem o caso mais a fundo.